sábado, 7 de abril de 2012

Contação de história

Ao criar esse blog não tinha bem certeza do que queria com ele, mas como já tinha feito o blog da escola, e precisava cumprir a tarefa, o fiz. Agora sei exatamente o que quero fazer: Contar histórias!Então, meu blog sempre terá... o cantinho da leitura... já que não poderei contar usando a voz, contarei usando a escrita!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Dona Baratinha

Era uma vez uma baratinha que varria o salão quando, de repente, encontrou uma moedinha: - Obá! Agora fiquei rica, e já posso me casar! Este era o maior sonho da Dona Baratinha, que queria muito fazer tudo como tinha visto no cinema: Então, colocou uma fita no cabelo, guardou o dinheiro na caixinha, e foi para a janela cantar: - Quem quer casar com a Dona Baratinha, que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha?notas musicais Um ratinho muito interesseiro estava passando por ali, e ficou imaginando o grande tesouro pote de ouroque a baratinha devia ter encontrado para cantar assim tão feliz. Tentou muito chamar sua atenção e dizer: "Eu quero! Eu quero!" Mas ele era muito pequeno e tinha a voz muito fraquinha e, enquanto cantava, Dona Baratinha nem ouviu. Então chegou o cachorro grande, com seu latido forte, foi logo dizendo: - Eu quero! Au! Au! Mas, Dona Baratinha se assustou muito com o barulhão dele, e disse: - Não, não, não, não quero você não, você faz muito barulhão! E o cachorrão foi embora. O ratinho pensou: agora é minha vez! Mas... - Eu quero, disse o elefante. Dona Baratinha, com medo que aquele animal fizesse muito barulho, pediu que ele mostrasse como fazia. E ele mostrou: - Não, não, não, não quero você não, você faz muito barulhão! E o elefante foi embora. O ratinho pensou novamente: "Agora é a minha vez!", mas... Outro animal já ia dizendo bem alto: "Eu quero! Eu quero!" E Dona Baratinha perguntou: - Como é o seu barulho? puma- GRRR! - Não, não, não, não quero você não, você faz muito barulhão! E vieram então vários outros animais: o rinoceronte, o leão, o papagaio, a onça, o tigre ... A todos Dona Baratinha disse não: ela tinha muito medo de barulho forte. E continuou a cantar na janela: - Quem quer casar com a Dona Baratinha, que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha? Também veio o urso, o cavalo, o galo, o touro, o bode, o lobo, ... nem sei quantos mais. A todos Dona Baratinha disse não. Já estava quase desistindo de encontar aquele com quem iria se casar. Foi então que percebeu alguém pulando, exausto de tanto gritar: "Eu quero! Eu quero!" - Ah! Achei alguém de quem eu não tenho medo! E é tão bonitinho! - disse a Dona Baratinha. Enfim, podemos nos casar! Então, preparou a festa de casamento mais bonita, com novas roupas, enfeites e, principalmente, comidas. Essa era a parte que o Ratinho mais esperava: a comida. O cheiro maravilhoso do feijão que cozinhava na panela deixava o Ratinho quase louco de fome. Ele esperava, esperava, e nada de chegar a hora de comer. Já estava ficando verde de fome! Quando o cozinheiro saiu um pouquinho de dentro da cozinha, o Ratinho não aguentou: - Vou dar só uma provadinha na beirada da panela, pegar só um pedacinho de carne do feijão, e ninguém vai notar nada... Que bobo! A panela de feijão quente era muito perigosa, e o Ratinho guloso não devia ter subido lá: caiu dentro da panela de feijão, e nunca mais voltou. Dona Baratinha ficou muito triste que seu casamento tenha acabado assim. No dia seguinte, decidiu voltar à janela novamente e recomeçar a cantar, mas... Desta vez iria prestar mais atenção em tudo o que era importante para ela, além do barulhão, é claro! - Quem quer casar com a Dona Baratinha, que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha?notas musicais FIM

Chapeuzinho Vermelho

Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que tinha esse apelido pois desde pequenina gostava de usar chapéus e capas desta cor. Um dia, sua mãe pediu: - Querida, sua avó está doente, por isso preparei aqueles doces, biscoitos, pãezinhos e frutas que estão na cestinha. Você poderia levar à casa dela? cestinha na mesa - Claro, mamãe. A casa da vovó é bem pertinho! - Mas, tome muito cuidado. Não converse com estranhos, não diga para onde vai, nem pare para nada. Vá pela estrada do rio, pois ouvi dizer que tem um lobo muito mau na estrada da floresta, devorando quem passa por lá. - Está bem, mamãe, vou pela estrada do rio, e faço tudo direitinho! E assim foi. Ou quase, pois a menina foi juntando flores no cesto para a vovó, e se distraiu com as borboletas, saindo do caminho do rio, sem perceber. Cantando e juntando flores, Chapeuzinho Vermelho nem reparou como o lobo estava perto... lobo escondido atr·s da ·rvore Ela nunca tinha visto um lobo antes, menos ainda um lobo mau. Levou um susto quando ouviu: - Onde vai, linda menina? lobo rindo - Vou à casa da vovó, que mora na primeira casa bem depois da curva do rio. E você, quem é? O lobo respondeu: - Sou um anjo da floresta, e estou aqui para preteger criancinhas como você. - Ah! Que bom! Minha mãe disse para não conversar com estranhos, e também disse que tem um lobo mau andando por aqui. - Que nada - respondeu o lobo - pode seguir tranqüila, que vou na frente retirando todo perigo que houver no caminho. Sempre ajuda conversar com o anjo da floresta. - Muito obrigada, seu anjo. Assim, mamãe nem precisa saber que errei o caminho, sem querer. E o lobo respondeu: - Este será nosso segredo para sempre... E saiu correndo na frente, rindo e pensando: lobo correndo (Aquela idiota não sabe de nada: vou jantar a vovozinha dela e ter a netinha de sobremesa ... Uhmmm! Que delícia!) Chegando à casa da vovó, Chapeuzinho bateu na porta: - Vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho! - Pode entrar, minha netinha. Puxe o trinco, que a porta abre. A menina pensou que a avó estivesse muito doente mesmo, para nem se levantar e abrir a porta. E falando com aquela voz tão estranha... lobo disfarçado de vovó Chegou até a cama e viu que a vovó estava mesmo muito doente. Se não fosse a touquinha da vovó, os óculos da vovó, a colcha e a cama da vovó, ela pensaria que nem era a avó dela. - Eu trouxe estas flores e os docinhos que a mamãe preparou. Quero que fique boa logo, vovó, e volte a ter sua voz de sempre. - Obridada, minha netinha (disse o lobo, disfarçando a voz de trovão). Chapeuzinho não se conteve de curiosidade, e perguntou: - Vovó, a senhora está tão diferente: por que esses olhos tão grandes? - É prá te olhar melhor, minha netinha. - Mas, vovó, por que esse nariz tão grande? - É prá te cheirar melhor, minha netinha. - Mas, vovó, por que essas mãos tão grandes? - São para te acariciar melhor, minha netinha. (A essa altura, o lobo já estava achando a brincadeira sem graça, querendo comer logo sua sobremesa. Aquela menina não parava de perguntar...) - Mas, vovó, por que essa boca tão grande? - Quer mesmo saber? É prá te comer!!!! lobo comilão - Uai! Socorro! É o lobo! A menina saiu correndo e gritando, com o lobo correndo bem atrás dela, pertinho, quase conseguindo pegar. Por sorte, um grupo de caçadores ia passando por ali bem na hora, e seus gritos chamaram sua atenção. Ouviu-se um tiro, e o lobo caiu no chão, a um palmo da menina. Todos já iam comemorar, quando Chapeuzinho falou: - Acho que o lobo devorou minha avozinha. caçador- Não se desespere, pequenina. Alguns lobos desta espécie engolem seu jantar inteirinho, sem ao menos mastigar. Acho que estou vendo movimento em sua barriga, vamos ver... Com um enorme facão, o caçador abriu a barriga do lobo de cima abaixo, e de lá tirou a vovó inteirinha, vivinha. - Viva! Vovó! E todos comemoraram a liberdade conquistada, até mesmo a vovó, que já não se lembrava mais de estar doente, caiu na farra. vovó de skateChapeuzinho dançando "O lobo mau já morreu. Agora tudo tem festa: posso caçar borboletas, posso brincar na floresta."

segunda-feira, 19 de março de 2012

Mudança no ECA

Compartilhamos que em 19.01.2012 foi publicada a Lei 12.594/2012, que: - institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), - regulamenta a execução das medidas socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional e - altera a Lei nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) e a Lei nº 12.213/2010 (Fundo Nacional do Idoso). Postado por Gleice Maysa Pereira da Silva em 31 janeiro 2012